domingo, janeiro 13, 2002

Pequenas conclus�es sobre fins de relacionamentos tiradas de um papo muito lucrativo no fim desta tarde:


Quando sofremos com o t�rmino de um namoro com algum significado real em nossas vidas e ainda conseguimos (depois de sofrer um do bastante um pouco, claro) encontrar um outro algu�m para recome�ar tudo de novo, os crit�rios que usamos para encaixar essa nova pessoa no grande lego de nossas vidas � nada mais que uma busca por personalidades que possam preencher os buracos deixados pela convivencia da pessoa que nos foi embora. Quando encontramos essa pessoa cujas qualidades se completam nos defeitos alheios , ficamos extasiados, pois por esse breve momento, n�o h� nada que possa superar nosso entusiasmo pela perfei��o. Alguns taxam essa fase de "paix�o".
Aos poucos, entretanto, temos uma inevit�vel tend�ncia de come�ar a ver que nessa nova pessoa, faltam algumas qualidades que n�o s�o preenchidas assim t�o facilmente, e da� nos lembramos das outras pessoas que um dia j� preencheram esses espa�os. Acaba aquele entusiasmo cego, porque o que antes parecia perfeito, agora pode parecer uma descomunal furada.
A partir da�, a �nica coisa que pode nos salvar n�o � a tal "paix�o ", mas a tal "compreens�o". E se por acaso o tempo n�o consegue fazer o amor dizer nada, eh porque est� na hora de dizer adeus e come�ar tudo de novo.

(que fim mais seco...)

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