quarta-feira, janeiro 22, 2003

Estado de dorm�ncia.
A palavra chave que fecha a porta destes �ltimos dias s� pode ser morte.
Morte, esta palavra, bem distante da bela e po�tica ponte escapista que �s vezes at� poderia nos mostrar o caminho do romantismo, mas que por recente nos revela somente nossa realidade humana. O sal�rio do pecado � a morte, diz a Biblia.
Nao falei nada durante o enterro. Nada adiantaria.
Seja o abalo se afogar dentro de um carro num canal aos 20 anos, ou a subita parada de respira��o num quarto de hospital aos 40, ningu�m sabe quando se morre, se � que se morre.
N�o � a reencarna��o, a insossa desculpa humana para dizer que n�o existe um inferno para que todos tenhamos uma segunda chance, nem a frieza c�tica de achar que tudo se acaba, de fato, em p�: Nada consegue tranquilizar as noites que se sucedem depois de sabermos que nunca mais veremos pessoas queridas. E, n�o importa o que fa�amos, todos n�s cedo ou tarde iremos passar por isso.
E que a busca por respostas n�o cegue as pessoas.
Mortos n�o falam.
N�o s�o c�nscios de nada.
N�o existe m�dium nenhum que vencer� a lei de Deus.
"E aos homens est� ordenado morrerem uma s� vez, vindo depois disso o ju�zo, assim tamb�m Cristo, oferecendo-se uma s� vez para levar os pecados de muitos, apare�er� uma segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salva��o." Heb 9-27
Parece que triste � todo aquele quem vive.
E morto � quem n�o tem amigos.

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